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Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

SOPHIE velocimetry of Kepler transit candidates
XV. KOI-614b, KOI-206b, and KOI-680b: a massive warm Jupiter orbiting a G0 metallic dwarf and two highly inflated planets with a distant companion around evolved F-type stars

J. -M. Almenara, C. Damiani, F. Bouchy, M. Havel, G. Bruno, G. Hébrard, R. F. Díaz, M. Deleuil, S. C. C. Barros, I. Boisse, A. S. Bonomo, G. Montagnier, A. Santerne

Resumo
We report the validation and characterization of three new transiting exoplanets using SOPHIE radial velocities: KOI-614b, KOI-206b, and KOI-680b. KOI-614b has a mass of 2.86 ± 0.35 MJup and a radius of 1.13 +0.26-0.18 RJup, and it orbits a G0, metallic ([ Fe/H ] = 0.35 ± 0.15) dwarf in 12.9 days. Its mass and radius are familiar and compatible with standard planetary evolution models, so it is one of the few known transiting planets in this mass range to have an orbital period over ten days. With an equilibrium temperature of Teq = 1000 ± 45 K, this places KOI-614b at the transition between what is usually referred to as “hot” and “warm” Jupiters. KOI-206b has a mass of 2.82 ± 0.52 MJup and a radius of 1.45 ± 0.16 RJup, and it orbits a slightly evolved F7-type star in a 5.3-day orbit. It is a massive inflated hot Jupiter that is particularly challenging for planetary models because it requires unusually large amounts of additional dissipated energy in the planet. On the other hand, KOI-680b has a much lower mass of 0.84 ± 0.15 MJup and requires less extra-dissipation to explain its uncommonly large radius of 1.99 ± 0.18 RJup. It is one of the biggest transiting planets characterized so far, and it orbits a subgiant F9-star well on its way to the red giant stage, with an orbital period of 8.6 days. With host stars of masses of 1.46 ± 0.17 M and 1.54 ± 0.09 M, respectively, KOI-206b, and KOI-680b are interesting objects for theories of formation and survival of short-period planets around stars more massive than the Sun. For those two targets, we also find signs of a possible distant additional companion in the system.

Palavras chave
planetary systems, techniques: photometric, techniques: radial velocities, techniques: spectroscopic

Astronomy and Astrophysics
Volume 575, Página A71
março 2015

>> ADS>> DOI

Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) é uma nova, mas muito aguardada, estrutura de investigação com uma dimensão nacional. Ele concretiza uma visão ousada, mas realizável para o desenvolvimento da Astronomia, Astrofísica e Ciências Espaciais em Portugal, aproveitando ao máximo e realizando plenamente o potencial criado pela participação nacional na Agência Espacial Europeia (ESA) e no Observatório Europeu do Sul (ESO). O IA é o resultado da fusão entre as duas unidades de investigação mais proeminentes no campo em Portugal: o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL). Atualmente, engloba mais de dois terços de todos os investigadores ativos em Ciências Espaciais em Portugal, e é responsável por uma fração ainda maior da produtividade nacional em revistas internacionais ISI na área de Ciências Espaciais. Esta é a área científica com maior fator de impacto relativo (1,65 vezes acima da média internacional) e o campo com o maior número médio de citações por artigo para Portugal.

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