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Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

Near-infrared transmission spectrum of the warm-Uranus GJ 3470b with the Wide Field Camera-3 on the Hubble Space Telescope

D. Ehrenreich, X. Bonfils, C. Lovis, X. Delfosse, T. Forveille, M. Mayor, V. Neves, N. C. Santos, S. Udry, D. Ségransan

Resumo
The atmospheric composition of super-Earths and Neptunes is the object of intense observational and theoretical investigations. Transmission spectra recently obtained for such exoplanets are featureless in the near infrared. This flat signature is attributed to the presence of optically-thick clouds or translucent hazes. The planet GJ 3470b is a warm Neptune (or Uranus) detected in transit across a bright late-type star. The transit of this planet has already been observed in several band passes from the ground and space, allowing observers to draw an intriguing yet incomplete transmission spectrum of the planet atmospheric limb. In particular, published data in the visible suggest the existence of a Rayleigh scattering slope – making GJ 3470b a unique case among the known Neptunes, while data obtained beyond 2 μm are consistent with a flat infrared spectrum. The unexplored near-infrared spectral region between 1 μm and 2 μm, is thus the key to understanding the atmospheric nature of GJ 3470b. Here, we report on the first space-borne spectrum of GJ 3470, obtained during one transit of the planet with the Wide Field Camera-3 (WFC3) on board the Hubble Space Telescope (HST), operated in stare mode. The spectrum covers the 1.11.7 μm region with a resolution of ~300 (Δλ ~ 4 nm). We retrieve the transmission spectrum of GJ 3470b with a chromatic planet-to-star radius ratio precision of 0.09% (about half a scale height) per 40 nm bins. At this precision, the spectrum appears featureless, in good agreement with ground-based and Spitzer infrared data at longer wavelengths, pointing to a flat transmission spectrum from 1 μm to 5 μm. We present new simulations of possible theoretical transmission spectra for GJ 3470b, which allow us to show that the HST/WFC3 observations rule out cloudless hydrogen-rich atmospheres (>10σ) as well as hydrogen-rich atmospheres with tholin haze (>5σ). Adding our near-infrared measurements to the full set of previously published data from 0.3 μm to 5 μm, we find that a cloudy, hydrogen-rich atmosphere can explain the full transmission spectrum: the tentative Rayleigh slope in the visible and the flat near-infrared spectrum can be both reproduced if the water volume mixing ratio is lower at the terminator than predicted by equilibrium thermochemistry models.

Palavras chave
techniques: spectroscopic - planets and satellites: atmospheres - planetary systems

Astronomy and Astrophysics
Volume 570, Página A89_1
outubro 2014

>> ADS>> DOI

Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) é uma nova, mas muito aguardada, estrutura de investigação com uma dimensão nacional. Ele concretiza uma visão ousada, mas realizável para o desenvolvimento da Astronomia, Astrofísica e Ciências Espaciais em Portugal, aproveitando ao máximo e realizando plenamente o potencial criado pela participação nacional na Agência Espacial Europeia (ESA) e no Observatório Europeu do Sul (ESO). O IA é o resultado da fusão entre as duas unidades de investigação mais proeminentes no campo em Portugal: o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL). Atualmente, engloba mais de dois terços de todos os investigadores ativos em Ciências Espaciais em Portugal, e é responsável por uma fração ainda maior da produtividade nacional em revistas internacionais ISI na área de Ciências Espaciais. Esta é a área científica com maior fator de impacto relativo (1,65 vezes acima da média internacional) e o campo com o maior número médio de citações por artigo para Portugal.

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