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Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

Astrofísica Estelar: Formação e Evolução Inicial

POCI/CTE-AST/55691/2004

Investigador responsável
Paulo J. V. Garcia

A compreenção da origem das estrelaa e planetas é uma das áreas mais importantes e de rápida evolução da astrofísica comtemporânea. No desenvolvimento desta área são determinantes observatórios terrestres e espaciais, assim como novas tecnologias (desde camaras de grande campo com elevada sensibilidade, passando pela óptica adaptativa e por interferometria no óptico e milimétrico).

O objectivo deste projecto é investigar os processos de formação estelar e a evolução inicial de estrelas tirando partido de uma equipa com a massa crítica suficiente para poder participar numa área bastante rápida e competitiva.

O nosso Know-how em imagem no cm, mm, infravermelho próximo e nos raios-X será utilizado para estudar enxames ainda envolvidos na nuvemplacental, em particular: 1) a função inicial de massa nesses enxames no regime sub-estelar; 2) o meio ambiente de estrelas massivas incluindo jactos e escoamentos; 3) a actividade nos raios-X dos membros dos enxames.

Combinado modelos magnetohidrodinâmicos de ventos, com física atómica e molecular e técnicas observacionais de alta resolução angular (como a interferometria e a óptica adaptativa) será estudada a física dos ventos e jactos das estrelas na fase pré-sequência principal: 1) para determinar a região de onde o jacto parte; 2) estudar a evolução química ao longo do jacto tendo em vista o ALMA; 3) quantificar a opacidade do jacto para os raios-X centrais e as suas consequências na ionização e fotoevaporação do disco. Usando espectroscopia a vários comprimentos de onda, a informação dos raios-X e códigos de transporte radiativo e de evolução estelar será: 1) medida a evolução da actividade estelar ao longo da fase pré-sequência-principal; 2) determinada a cinemática e topologia da magnestosfera estelar; 3) estudando o choque de acreção na superfície estelar.

A nossa equipa participará no desenvolvimento do conceito instrumental de segunda geração para o interferómetro VLTI – VITRUV, nomeadamente na definição do caso cientifíco.

Serão organizados seminários, conferências e escolas para aumentar a visibilidade internacional da equipa e potenciar novas colaborações.

A dimensão (massa crítica) da nossa equipa permite-nos participar em redes internacionais de investigação como: 1) a Iniciativa Integrada OPTICON; 2) a Iniciativa Europeia em Interferometria e; 3) a rede europeia de treino (Marie Curie) JETSET.

Na nossa equipa existe uma atmosfera internacional para a formação pós-graduada de alunos de doutoramento e mestrado.

Finalmente contribuiremos para a sociedade com a divulgação da astronomia em particular, e da cultura científica em geral.

Instituição financiadora
Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Início: 25 abril 2005
Fim: 30 setembro 2007


Fundação para a Ciência e Tecnologia

Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) é uma nova, mas muito aguardada, estrutura de investigação com uma dimensão nacional. Ele concretiza uma visão ousada, mas realizável para o desenvolvimento da Astronomia, Astrofísica e Ciências Espaciais em Portugal, aproveitando ao máximo e realizando plenamente o potencial criado pela participação nacional na Agência Espacial Europeia (ESA) e no Observatório Europeu do Sul (ESO). O IA é o resultado da fusão entre as duas unidades de investigação mais proeminentes no campo em Portugal: o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL). Atualmente, engloba mais de dois terços de todos os investigadores ativos em Ciências Espaciais em Portugal, e é responsável por uma fração ainda maior da produtividade nacional em revistas internacionais ISI na área de Ciências Espaciais. Esta é a área científica com maior fator de impacto relativo (1,65 vezes acima da média internacional) e o campo com o maior número médio de citações por artigo para Portugal.

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