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Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

Astrofísica Estelar

POCTI/1999/FIS/34549

Investigador responsável
João J. G. Lima

O tema central do projecto é o estudo de estrelas de pequena massa no contexto da evolução estelar. Procura-se proceder à caracterização da sua estrutura, da sua atmosfera e da sua intecção com o meio interestelat. Muito embora tendo em conta o modo como essas características evoluem ao longo da vida da estrela.

Assim, as várias componentes do projecto, que são essenciais e constituem um todo coerente na abordagem do problema, incluem:

- O estudo da estrutura interna do Sol, e estrelas do tipo-solar, para o qual se utilizam técnicas de sismologia estelar. Essas técnicas permitem o estudo das zonas de conveção em termos de localização, características do ‘overshoot’, asfericidade e variações com o ciclo magnético, recorrendo às observações (por exemplo do GONG e do SOHO). Procura-se agora extender esse tipo de estudo às estrelas muito mais jovens, através da identificação teórica dos seus modos de oscilação global e da análise da sua deteção observacional.

- O estudo das atmosferas e ventos, de que o projecto integra várias componentes:
(i) Observações em vários comprimentos de onda (infravermelho, visível, ultravioleta e raios-X) recorrendo a uma panóplia de telescópios colocados em observatórios, à superfície, ESO (La Silla e Paranal), La Palma (ING e NOT) e Mauna e Kea, ou no espaço, como o XMM ou ainda utilizando banco de dados (IUE, ROSAT, HST).
(ii) Recurso a técnicas de diagnóstico com base em fotometria, espectroscopia de alta resolução e a outras, nomeadamente, ‘medida de emissão’, ‘medida diferencial de emissão’ e ainda tomografia de Doppler.

Objectivo é, em qualquer caso, o aperfeiçamento dos modelos físico-matemáticos da atmosfera do sol e de estrelas semelhantes mas muito mais jovens, como as estrelas T Tauri. Em particular, o desenvolvimento de modelos de ventos magnéticos condicionados às observações das sondas ULYSSES e SOHO, no caso do vento solar. E ainda a sua extenção a outras estrelas, de formação recente, mas cujo campo magnético tem um papel importante na aceleração e confinação do vento. Pretende-se a exploração dos limites de validade desses modelos, em termos dos vários parametros físicos: densidade, temperatura, rotação, etc., e em conformidade com as restrições impostas pelas observações.

Para além disso e no caso das estrelas de formação recente, tratando-se de uma fase em que o nível de actividade é particularmente intenso, é dado enfase ao seu estudo. Quer em termos da sua variabilidade e escalas temporais associadas - com vista à determinação dos tempos característicos – quer ainda em termos comparativos com o próprio Sol. Procura-se também identificar os mecanismos responsáveis pela actividade e variabilidade, bem como oa suas consequências nos ventos estelares e na interação com o meio. Em particular tentando modelar os processos de transferência de energia das estrelas jovens para o meio interestelar. E estudando, quer a morfologia, quer os parâmetros físicos dos objectos que resultam dessa interação.

Instituição financiadora
Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Início: 7 agosto 2000
Fim: 29 abril 2004


Fundação para a Ciência e Tecnologia

Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) é uma nova, mas muito aguardada, estrutura de investigação com uma dimensão nacional. Ele concretiza uma visão ousada, mas realizável para o desenvolvimento da Astronomia, Astrofísica e Ciências Espaciais em Portugal, aproveitando ao máximo e realizando plenamente o potencial criado pela participação nacional na Agência Espacial Europeia (ESA) e no Observatório Europeu do Sul (ESO). O IA é o resultado da fusão entre as duas unidades de investigação mais proeminentes no campo em Portugal: o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL). Atualmente, engloba mais de dois terços de todos os investigadores ativos em Ciências Espaciais em Portugal, e é responsável por uma fração ainda maior da produtividade nacional em revistas internacionais ISI na área de Ciências Espaciais. Esta é a área científica com maior fator de impacto relativo (1,65 vezes acima da média internacional) e o campo com o maior número médio de citações por artigo para Portugal.

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